quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Poema subjetivo !


 Sempre fui apaixonado pela natureza que com a sua beleza me faz acreditar na realidade da pureza, no meu dia-a-dia tal beleza já não existia, ou se existia sempre me fugia, nunca parei para pensar que talvez a pureza fugisse do meu excesso de morbidez, com o tempo percebi que quando pelas planicies do paraiso eu corria as brumas da beleza sempre estavam a me seguir, mesmo que nesses momentos quando me voltava para admira-la com um esvoarçar aluscinante ela sumia, antes que eu pudesse comprender o que tudo aquilo significava vi por ali perdido um rei, não um rei qualquer mas sim um rei de copas, aquele que sempre com voz languida ao invés de mandar pedia, devido a tal comportamento percebi que ele era meu guia, e por caminhos extravagantes eu o seguia, quando chegamos ao mirante já não mais o via, por entre as arvores sibilantes ele já a muito fugia, ao meu lado se encontrava uma enguia, pensei comigo que talvez ela fosse o motivo do sumisso do meu guia, já não mais tinha motivos para o caminho ditado seguir já que copas muito longe seguia, então pelos caminhos mais estranhos enveredei enquanto ao meu lado sempre a estalar deslizava rapidamente a enguia, somente depois de muito tempo foi que notei que talvez durante todo aquele tempo que vivi em busca de meus sonhos, na realidade dentro de um filme cheio da velha nostalgia muda eu me encontrava pois vozes eram coisas que inexistiam no pais da fantasia, minha vida mais abstrata a cada momento se tornava e em vão eu tentava voltar pelo velho caminho que a muito eu seguia, com o tempo percebi que na vida não existe o caminho de volta, mas apenas uma eterna estrada que nunca termina.

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